Meu caro Casagrande, como vai? Não curto muito futebol mas sempre tive uma enorme simpatia por você, provavelmente por se declarar "roqueiro" em suas entrevistas do tempo de futebolista. Porém, volta e meia, eu vejo você afirmar na mídia que "roqueiro conservador ("reacionário", você fala) nunca foi roqueiro". Quando você diz isto, você também está afirmando que Little Richard, Jerry Lee Lewis, Elvis Presley, Ted Nugent, o vocalista do Metallica e tantos outros artistas que combinaram rock and roll e posições conservadoras, não seriam roqueiros. E tudo isto você diz apenas porque os tais roqueiros "reacionários" não comungam das mesmas ideias que você. Devo dizer, meu amigo Casagrande, que não sou um "roqueiro conservador" ou sequer um "roqueiro progressista". Na verdade, eu nem sei se posso ser chamado de roqueiro porque ser roqueiro, para mim, é uma coisa meio fascista, de querer impor seu gosto musical, suas ideias, seu st
E m 2006 meu casamento havia chegado ao fim, tinha feito um punhado de canções mais maduras e até mesmo mais melancólicas e nada do que eu escrevia parecia muito se encaixar no repertório da LP & Os Compactos. Por outro lado, a banda continuava sem baterista e agora também sem baixista, já que Stephen havia expressado firmemente o desejo de permanecer definitivamente com o seu outro instrumento, a guitarra. N esta época, finalmente cedemos ao pedido daquele a quem chamávamos de "Viúva Porcina" - o músico que desde o início da banda queria ter sido o baterista - e o testamos, mas o resultado não foi bom. Encontramos também um guitarrista de heavy metal e Stephen retornou brevemente ao baixo, mas também não deu muito certo. Charge por Daniel Figueiredo E u, por outro lado, já estava cansado de tanto esforço em vão, sem ter o reconhecimento devido da mídia local, com pouca compensação financeira e com essa enorme dificuldade de encontrar músicos para tocar na única banda fe